Resumo

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Karl (falecido) e seu filho Erhard Schwambach, alemães, merecem as láureas por ter começado, décadas atrás, a buscar e a registrar dados históricos sobre os SCHWAMBACH europeus e sobre aqueles que emigraram, sobretudo no século XVII, para vários locais do mundo, inclusive para o Brasil.

Conseguiram feitos de extraordinária importância como o registro da existência de SCHWAMBACH, na Europa, desde 1660. E conseguiram montar árvores genealógicas que informam dados muito antigos, seculares.

Erhard visita o Brasil anualmente, há mais de dez anos, e continua a acrescentar fatos relevantes para o conhecimento dos SCHWAMBACH brasileiros e de todo o mundo. Busca dados em várias fontes e em vários locais do imenso Brasil, principalmente em Estrela e municípios vizinhos no RS. Esteve explorando vários sítios ricos em informações sobre os membros da família SCHWAMBACH em Domingos Martins / ES.

A curiosidade dos citados alemães ecoou no Brasil. Em Domingos Martins / Es, Roberto Anselmo Kautsky e o Pastor Schneider, ambos falecidos, mantiveram profícua correspondência com Karl / Erhard que muito ajudou na construção de árvores genealógicas que esclarecem o vínculo familiar entre os SCHWAMBACH europeus e os brasileiros. Essas árvores genealógicas ainda relatam fatos sobre a descendência dos que foram destinados ao ES. Todos eles descendentes de Johann Peter Schwambach e familiares vindos da Alemanha e enviados para o hoje município de Domingos Martins, e de Jacob Schwambach e familiares encaminhados para o atual município de Santa Leopoldina. No RS, os estudos de Karl e de Erhard foram apoiados com afinco e determinação por Hedda – falecida-, Ingo e Carlos Theodoro, todos Schwambach, da região de Estrela, no vale do Taquari. E existe uma quantidade enorme de dados sobre os SCHWAMBACH no RS como existem muitos brasileiros com esse sobrenome naquela estado brasileiro.

E assim os estudos iniciados na Alemanha, vários anos atrás, continuam a gerar frutos. A entrevista que o site exibe, com Erhard Schwambach, merece ser vista.

São consequência das pesquisas e das viagens de Erhard Schwambach as informações mais elaboradas sobre o significado de SCHWAMBACH. E sobre o uso dessa denominação como marca de uma família. SCHWAMBACH é um riacho da Áustria e a denominação parece originar-se da língua Celta falada por um povo que colonizou a região, séculos atrás. SCHWAMBACH, derivado de duas palavras celtas, significa “riacho que seca”, fato observado após o degelo. Há outras interpretações: “riacho dos cisnes”, “riacho da espuma” e “riacho da esponja”.

E antigos moradores dessa região austríaca, onde ainda hoje existe vilarejo denominado SCHWAMBACH, por onde corre no degelo o riacho do mesmo nome, emigraram para outras regiões da Europa, para a atual Alemanha, por exemplo, buscando trabalho e renda. E é possível que tenham adotado ou a eles tenha sido atribuído o sobrenome SCHWAMBACH para registro da sua origem geográfica e como marco de identificação.

Os SCHWAMBACH vindos para o ES e para o RS são parentes de Erhard Schwambach. O texto apresentado a seguir, retirado do “site”, mostra isso “Agora, recentemente, em maio de 2020, ERHARD SCHWAMBACH, elegantemente apresenta heredogramas que mostram que ele próprio é parente de Carlos Theodoro e de Ingo, ambos Schwambach, do vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, e de Otelo Schwambach Ferreira, que vive no Recife, mas é oriundo dos Schwambach que ajudaram a colonizar o Espírito Santo.

Assim os SCHWAMBACH que emigraram para o Brasil, na metade do século, XVII, oriundos da região noroeste da Alemanha, da região do Humsrück, próxima ao vale do rio Mosele, sobretudo da cidade de Niedeleisembach são todos derivados de um mesmo ancestral comum.

E aqui no Brasil, até por questão de sobrevivêcnia, geraram famílias numerosas. Muitos casais tinham mais de 10 filhos. E esses filhos continuaram gerando descendentes que produziram netos, bisnetos, tataranetos dos primeiros SCHWAMBACH que chegaram ao Brasil. No início desenvolviam de início a atividade agrícola e a de artesãos (sapateiros, seleiros, carpinteiros), profissões que desenvolviam na Europa. Atualmente exercem tarefas de variados matizes, mas muitos ainda vivem no campo em atividades agropastoris. Vários alcançaram destaque na comunidade em que viveram e passaram a denominar ruas, teatros, ginásios, por exemplo.

E trabalharam duro, duríssimo. Muitos adoeceram com graves enfermidades, muitos foram acidentados, muitos foram picados por cobras, muitos morreram ou ficaram sequelados. Mas venceram.

Dos núcleos principais, no ES e no RS, os membros da família SCHWAMBACH passaram a migrar e a ser encontrados em todo o Brasil: Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Pará e certamente em outros estados da União.

Assim, é possível registrar a presença de SCHWAMBACH por todo o Brasil, exercendo funções diversificadas, mas sempre com a marca do trabalho, da responsabilidade e do cumprimento das obrigações.

Sobretudo honrando seus compromissos como Johann Peter honrou o contrato assinado com o governo imperial de “devolver” o que recebeu para emigrar para o Brasil.

E nada mais significativo do que apresentar o contrato assinado por Johann Schwambach com o governo imperial do Brasil que definia com rigor que ele(s) estava(m) vindo para trabalhar, produzir e honrar o compromisso assumido. E tudo foi cumprido com total exatidão. Johann e todos os outros SCHWAMBACH devolveram ao Brasil tudo o que receberam desse imenso e magnânimo País.

CONTRATO ENTRE O GOVERNO IMPERIAL DO BRASIL E O ALEMÃO SR. JOHANN SCHWAMBACH –ESTÃO DEFINIDAS AS OBRIGAÇÕES QUE O COLONO ASSUMIU – PAGAMENTO DAS PASSAGENS PARA TODOS OS FAMILIARES E DA TERRA RECEBIDA —-HAMBURGO, MAIO DE 1859