As regiões do HUNSRÜCK, no leste da Alemanha, e da POMERÂNIA, norte da Alemanha e da Polônia, costa sul do mar Báltico, foram origem de muitos imigrantes europeus que no século XVII aportaram no Brasil.
O Hunsrück é uma serra de montanhas baixas, localizada no estado da Renânia-Palatinado, no sudoeste da Alemanha. É cercado pelos vales do rio Moselle, ao norte, do rio Nahe, ao sul, e do Rio Reno, ao leste. O estado da Renânia-Palatinado foi constituído em 1946, quando da união dos territórios da Baviera, de Hessen e da Prússia.
No século XIX era região muito pobre. Mas agora mantém lugar de destaque na economia alemã. Nessa região alemã era falado o dialeto Hunsrückisch (hunsriqueano). O dialeto é ainda falado em algumas regiões dos estados brasileiros de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Espírito Santo. O hunsriqueano rio-grandense é considerado desde 2012, pela Lei n.º 14.061, parte integrante do patrimônio histórico e cultural do RS. Também é considerada língua co-oficial nos municípios de Antônio Carlos e Santa Maria do Herval. Ainda é observado em algumas regiões do Nordeste da Argentina, e Sudeste do Paraguai.
A Pomerânia é situada no nordeste da Alemanha entre as atuais Alemanha e Polônia, na costa sul do mar Báltico. Portanto, região bem distante do Hunsrück. É marcante, dentre os imigrantes germânicos que vieram para o Brasil, a presença dos oriundos da Pomerânia. O Brasil é o único país no mundo onde ainda se fala regularmente o pomerano e a cidade de Pomerode, em Santa Catarina, é a principal testemunha desse fenômeno. Seguramente os SCHWAMBACH não são pomeranos.
O Dr. Lothar Wieser participa da construção do “site”e com aguda acurácia, somada à argúcia do pesquisador meticuloso, esmiuçou o contrato assinado por Johann Schwambach ( consultar a página Primeiros relatos sobre a genealogia dos Schwambach no Brasil) e constatou que o colono era morador de Nieder-Eisembach – Nassau.
Assim, a partir das informações prestadas pelo próprio Johann Schwambach, o Dr. Lothar esclarece: “o site de Niedereisenbach informa ser situado no “Nordpfälzer Bergland” que significa paisagem montanhosa no norte do Palatinado. Antigamente pertencia aos príncipes de Nassau-Saarbrücken, antes da ocupação de Napoleão. Talvez venha daqui a tradição de citar a origem Nassau como referiu o colono no contrato. Depois da derrota de Napoleão, Niedereisenbach faz parte dos ducados de Saxe-Coburg-Saalfeld (1816-1826) e de Saxe-Coburg-Gotha (1826-1834). Deste tempo em troca com outro território passou a pertencer á Prússia. Então estes Schwambach foram Prussianos (de nacionalidade) e não de “coração”. Acho ainda que eram Nassauenses. No noroeste da região existe o famoso território de Birkenfeld (com as montanhas do Hunsrück) que pertencia a Oldenburg (no norte da Almanha)”.
Ainda segundo o Dr. Lothar Wieser, atualmente o local que originou Johann Schwambach é denominado “Glanbrücken, juntando os antigos vilarejos de Hachenbach e Nieder-Eisenbach, nos dois lados do Rio Glan”.
Abaixo transcreve-se destaque do contrato onde o colono pessoalmente informou a sua origem— NIEDER-EISENBACH in NASSAU

Informação idêntica presta o excelente historiador Joel Guilherme Velten quando cita que Johann Schwambach “Chegou ao Espírito Santo em 21 de agosto de 1859, no navio nacional Mucury. No Espírito Santo seu destino foi a Colônia de Santa Isabel. Veio da Renânia, Província de Kusel, Distrito de Niedereisenbach”,
Segundo os idealizadores do “site” a melhor descrição de Niedereisenbach, à época da de emigração dos Schwambach para o Brasil, é a de Leandro Lampert, no livro OS LAMPERT (origens): “… Niedereisenbach (Baixo Arroio do Ferro), afluente do Glan, na região do médio Reno. A região chama-se Rheinland-Pfalz (Palatinado Renano). Pelos mapas da região, constata-se que era sobre um divisor de águas, pois partiam dali arroios em direção ao norte, ao sul e a leste. Não temos certeza, mas provavelmente era de pequenas elevações onde a terra já seria bastante erodida e, portanto, de baixa produtividade. Na época, Niedereisenbach pertencia ao cantão do Glan, burgomestria de Grumbach, principado de Litchtenberg, condado de Saxe-Coburgo. Lembramos que na época da emigração não havia a Alemanha, e sim trinta e oito pequenos principados, ducados, condados e reinos de fala germânica, que somente em 1871 Otto von Bismarck agrupou num único país.”
Revisando o tema com Erhard Schwambach foi visto que NiederEisembach faz parte do grande Hunsrück.
É provável até que a origem de Johann Schwambach e a de Jacob Schwambach que chegaram ao Espírito Santo na mesma época e até dos Schwambach que aportaram no Rio Grande do Sul, também em 1859, seja comum.
Os interessados na geografia da região origem dos Schwambach podem acessar Fürstentum Lichtenberg para visualizar o mapa. É conselho do Dr. Lothar. Mas, para facilitar, são apresentados mapas que indicam a região do Hunsrück e a vila de Niedereisembach, na Alemanha.
MAPA DA ALEMANHA COM DESTAQUE EM VERMELHO PARA A REGIÃO NO SUDOESTE DO PAIS QUE ORIGINOU MUITOS EMIGRANTES PARA O BRASIL

NIEDEREISENBACH
NOTAR A PROXIMIDADE COM DEIMBERG TERRA NATAL DE PHILLIP SCHAMBACH ANCESTRAL COMUM DOS SCHWAMBACH EMIGRADOS PARA O RIO GRANDE DO SUL E PARA O ESPÍRITO SANTO

NOVIDADE I (texto em alemão)
Agora em junho de 2025 são acrescentadas mais informações, de inestimável valor histórioco, registradas por Erhard Schwambach, muitas vezes citado no site. Estão escritas no idioma do autor. Carlos Theoodoro Schwambach, de Estrela (RS), informa que os registros fazem parte de um projeto do Erhard que pretende publicar livro sobre a genealogia dos SCHWAMBACH.
Segue o texto:
D i e l i e b e F a m i l i e
Ortsschild von SCHWAMBACH (bei Glanegg in Kärnten – Österreich)
WER bin ich ? WOHER komme ich?
WO liegen die Wurzeln, denen ich mein Dasein und meine Identität verdanke?
WER waren meine Vorfahren?
WER ist WIE mit WEM verwandt?
Diese F r a g e n, und die mir angeborene Neugierde, waren es, die mich veranlassten, die Spuren meiner Vorfahren zurück zu verfolgen.
Es war und es ist immer noch ein spannendes, aber keineswegs einfaches Unternehmen.
Je weiter sich die Wurzeln des Stammbaumes verzweigen und sich im Dunkel der Geschichte verlieren, desto schwieriger wird es, die auseinander strebenden Linien des Familienstamms zu überblicken und zusammenzuführen.
Machen Sie einen Test:
Wie weit zurück reicht Ihr Erinnerungsvermögen?
Die Generation der Eltern ist noch gegenwärtig, Sie kennen die Geburtsdaten, sie wissen, wo sie aufgewachsen sind, was für Berufe sie hatten und “wann sie geheiratet haben. “
(Ja? Auch das wissen Sie noch?)
Von den Großeltern kennen Sie noch die Namen und wenn es hoch kommt, auch noch einige Lebensdaten.
Doch wie steht es mit den Urgroßeltern?
Hier verlieren sich die Spuren.
Spätestens in dieser Generation muss die Geschichte unserer Herkunft systematisch recherchiert, erhellt und gesichert werden.
Es wird schwierig!
Und je weiter Sie in die Vergangenheit zurück gehen, desto schwieriger wird es.
Doch glauben Sie mir:
Die Suche nach der verlorenen Zeit, die Reise in die Vergangenheit wird Sie ganz schön in ihren Bann ziehen.
Und nicht zu sprechen von den Schicksalen, die Sie aufdecken, die Sie zeitversetzt erleben werden.
Ich habe mich mit den Namensträgern S C H W A M B A C H beschäftigt.
Meine eigene Linie kann ich bis etwa 1660 zurückverfolgen.
Ungefähr dann tauchte im pfälzischen Donnersbergkreis C a s p a r S c h w a m b a c h auf, verdingte sich nahe der Gemeinde DEIMBERG im dortigen “Schönborner Hof” als Landarbeiter, baute sich in DEIMBERG ein Haus, heiratete C a t h a r i n a, und bekam mit ihr drei Kinder:Johannes (* 1683 ), Johannes Peter (* 1699) und Johann Michel (* 1701)
Ja, und so beginnt auch MEINE – UNSERE – SCHWAMBACH Geschichte.
War es die damalige Not, oder war es ein angeborener Tatendrang?: Viele meiner Vorfahren – und ich zähle mich als Gegenwärtiger dazu – können als nicht unbedingt sesshaft angesehen werden.
Vielen von ihnen (und ich wiederhole mich: auch mir), wurde der Hang und der Drang zur “Wanderschaft” in die Wiege gelegt. Und, wenn ich es richtig besehe:”Der Apfel fällt nicht weit vom Stamm”, wurde dieses Erbgut auch auf meine Kinder übertragen.
Wir ALLE sind mit einer unheilbaren Krankheit behaftet, die da “Fernweh” heißt.
Der Familienname SCHWAMBACH
Geschichte der Familiennamen
Familiennamen oder Beinamen wurden im deutschsprachigen Raum seit dem 11. Jahrhundert dem Rufnamen (Vornamen) zugestellt.
Sie wurden zunächst nur an individuelle Personen vergeben, aber noch nicht an nachfolgende Personen vererbt.
Bis zum 15. Jahrhundert verbreiteten sie sich von den großen Städten über Kleinstädte bis hin zu Dörfern und Siedlungen, hatten anfangs jedoch zumeist untergeordnete Bedeutung, während der Rufname der eigentliche Name blieb.
Endgültig abgeschlossen war die Ausbreitung erst im 17. / 18. Jahrhundert.
Von der Definition her dient ein Familienname als Ergänzung zum Vornamen der besseren Unterscheidbarkeit von Personen. Die Kombination aus Vornamen und Nachnamen macht einen Namen in seiner Gesamtheit individueller und einzigartiger. Soziologisch-historisch wird mit dem Familiennamen die Zugehörigkeit einer Person zu einer familiären Gemeinschaft ausgedrückt. Der Geburtsname drückt die Zugehörigkeit zur Elternfamilie aus.
Herkunft von Familiennamen
Familiennamen leiten sich häufig aus dem Folgenden ab:
- Berufs- und Amtsbezeichnungen
- vom Vornamen des Vaters oder der Mutter
- von Eigenschaften
- vom Herkunftsort, dem Herkunftsland (geografische Herkunft) oder der Wohnstätte (zumeist Lagebezeichnungen)
- aus anderen Kulturkreisen
Herkunft und Wohnstätte
Herkunftsnamen geben an, aus welchem Ort die Person oder die Familie ursprünglich stammt oder wo sie längere Zeit gewohnt hatte. Diese Namen entstanden in einer Zeit, in der sich eine starke Auswanderung vollzog und die Landbevölkerung meist auf Arbeitssuche wegzog.
Migration
Durch Immigration, kulturelle Einflüsse und ähnliche Faktoren können sich Nachnamen auch in Regionen und Sprachräumen verbreiten, die weit entfernt vom Ursprungsort des Namens liegen.
Bei dem Namen SCHWAMBACH geht der Ursprung auf den Herkunftsort zurück.
- Und nicht, wie zum Teil von Namensforschern etc. in den Raum gestellt, von Schwan (Schwanenbach) oder Schwammbach (Schwämmezüchter am Bach) …. etc.
- Heraldiker, die im Auftrag mit diesen Emblemen Wappen fertigten, dürften nur das große Geld gemacht haben.
Eine kleine Vorgeschichte
Bei meinen Recherchen, etwas mehr über den „Familiennamen SCHWAMBACH“, den Ursprung des Namens, Herkunftsland und Herkunftsort zu erfahren, spielten „DIE Glan“ und „DER Glan“ eine große Rolle.
Andere Wasserläufe dieses Namens sind vom grammatischen Geschlecht weiblich, dieser Fluss nur gelegentlich: In einem Buch von 1719 heißt es „die Glan“
Der Name „Glan“ kommt aus dem Keltischen und bedeutet „hell, klar, glänzend, fließend“; zudem war „Glanos“ der Name eines keltischen Wassergottes.
„Die Glan“ entspringt in den Ossiacher Tauern, einem waldigem Bergzug in Kärnten (Österreich) zwischen dem Ossiacher See im Nordwesten und dem Wörthersee im Südosten. Sie mündet nach einer Länge von 64,3 km in die Gurk (>> Drau >> Donau >> Schwarzes Meer)
„DER GLAN“ hat seine Quelle in Höchen (im Saarland), doch 68 Kilometer weit fließt er durch den Nordwesten der Pfalz, deren längster Fluss er damit ist. Der Verlauf des Glans befindet sich also in der Region Hunsrück-Nahe, Er mündet nach 90 km in die Nahe bei Odernheim (Rheinland-Pfalz).
(
Der Glan entspringt auf dem Höcherberg im Ortsteil Höchen der saarpfälzischen Stadt Bexbach. Bereits nach rund zwei Kilometern verlässt er das Saarland, um bei Waldmohr rheinland-pfälzischen Boden zu erreichen. In der Pfalz durchfließt er Bruchmühlbach-Miesau und wendet sich in einer markanten Doppelschleife bei Gries in das Nordpfälzer Bergland, das er von Süd nach Nord durchquert. Dabei passiert er Nanzdietschweiler, Glan-Münchweiler, Altenglan und Ulmet. Dort ändert sich die Laufrichtung nach Nordosten, der Glan fließt durch Offenbach-Hundheim und Lauterecken, wo von rechts die aus Süden kommende Lauter („Waldlauter“) einmündet. Nach dem Eintritt in die Hunsrück-Nahe-Region durchfließt der Glan die Kleinstadt Meisenhaim, bevor er bei Odernheim in die Nahe mündet, einen linken Nebenfluss des Rheins.
Brücke über den Glan in Meisenheim
Österreich – Kärnten – „Die Glan“
Wo Alles begann.
Die Besiedelung dieses Gebietes erfolgte laut wissenschaftlichen Erkenntnissen zwischen 10.000 und 5.000 Jahren v. Chr., in der Nacheiszeit, bei zunehmender Klimaverbesserung, durch nomadisierende Viehzüchter. Es folgte die Jungsteinzeit (ca. 5.000 bis 3.000 v. Chr.).
Aus dieser Zeit stammt auch „Ötzi mit Kupferbeil.
* Es folgt eine Zeit größten kulturellen Wandels: neben Jägern – Fischern – Sammlern und nomadisierenden Viehzüchtern gibt es erstmals sesshafte Ackerbauern, eine Art Dorfkultur, mit Eigentums- und Familienbegriff.
Auf diese Periode folgte die Jüngere Eisenzeit oder Keltisch Latene Kultur und gleichzeitig „die große Keltenwanderung“ im 4. Jh. v. Chr. Ihnen folgten die Gallier, plündernde Stämme aus Griechenland, sogar Galater aus Kleinasien.
In Kärnten vermischte sich die keltische Kultur mit der illyrischen Hallstattkultur, die sich in abgelegenen Gegenden länger hielt. Sie betrieben Bergbau und erzeugten die für sich typischen Waffen, Eggen, Scheren, Sensen, Zangen, Bohrer, den Räderpflug und die Pflugschar, sie waren die Erfinder der Töpferscheibe, prägten anfangs eisernes Geld wie die Spartaner und sind auf Abbildungen an der Tracht erkenntlich.
* Auszug aus Ausführungen von Dr. Richard Gössinger (Von der Steinzeit bis zum Kroatengau – Glanegg Chronik).
Auf die uralte Besiedelung dieses Kulturlandes weisen die jungsteinzeitlichen Lochbeilfunde hin.
Um 1.000 n. Chr. werden auch Siedlungen und Dörfer urkundlich benannt.
Unter anderem im 12. Jahrhundert der Ort SCHWAMBACH (in der Nähe der Gemeinde GLANEGG). Ursprünglich hieß er Sweinpach (sweinen = schwinden –– = Bach, der zeitweise austrocknet). Nach der Eindeutschung hieß er dann SCHWAMBACH – und das bis Heute.
Bei der Einführung der Familiennamen erhielten die ersten Siedler auch den Namen „SCHWAMBACH“!
Auszug aus der „Geschichte Kärntens (Wikipedia)
Die Wurzeln der Geschichte Kärntens reichen bis in die Altsteinzeit zurück. In der Antike war auch das Gebiet des heutigen österreichischen Bundeslandes Kärnten Bestandteil des keltischen Königreichs Noricum, ein erstes Staatengebilde in diesen Regionen, das später in der römischen Provinz Regnum Noricum aufging. Nachdem die Slawen die Römer um das Jahr 600 vertrieben und einen eigenen Staat Karantanien gebildet hatten, gewannen nach und nach auch baierische bzw. fränkische Einflüsse in Kärnten an Gewicht. Von 743 bis 907 herrschten fränkische Könige und Kaiser über das Gebiet, anschließend wurde Kärnten ein Teil des Herzogtums Baiern. 976 begann eine Phase der Eigenständigkeit des Herzogtums Kärnten, die bis 1335 andauerte; in diese Zeit fallen zahlreiche Klostergründungen sowie der Bau von Schlössern und Befestigungsanlagen. Anschließend wurde Kärnten von den Habsburgern regiert und mit Österreich, Steiermark und Krain vereinigt.
In der darauf folgenden Zeit bis ins 18. Jahrhundert hinein wurde Kärntens Schicksal zunächst von den Türkenkriegen, den Bauernaufständen und von den Auswirkungen der Reformation und Gegenreformation geprägt.
Reformation und Gegenreformation
Im Lauf des 16. Jahrhunderts kam es zu einem starken Anstieg des Protestantismus. Zentrum der Bewegung in Kärnten war ab Mitte der 1520er Jahre Villach. Mit dem Augsburger Religionsfrieden von 1555 wurden die Protestanten zwar anerkannt, doch erst infolge des „Brucker Libells“ von 1578, in dem der dem Augsburger Bekenntnis zugetane Adelsstand dem Calvinismus eine Absage erteilte, wurde auf Druck des Adels hin durch Erzherzog Karl II. In Innerösterreich (Steiermark, Kärnten, Krain) Religionsfreiheit gewährt. Dies hatte nicht nur die Duldung des Protestantismus zur Folge, sondern auch, dass fast ganz Kärnten im ausgehenden 16. Jahrhundert protestantisch war. Das Land ist bis heute neben dem Burgenland eine Hochburg des Protestantismus in Österreich, der sich vor allem in entlegenen Tälern halten konnte.
Erzherzog Ferdinand III., der spätere Kaiser Ferdinand II., begann um 1600 mit der landesfürstlichen Gegenreformation im Bürgertum und Bauernstand. Die Reformationskommission unter der Führung von Bischof Martin Brenner von Seckau zog durchs ganze Land und erzwang Bekehrungen. 1628 wurde auch die Religionsfreiheit des Adels aufgehoben. Die Auswirkungen der Gegenreformation waren wirtschaftlicher Niedergang, Erliegen des Edelmetallbergbaues, Abstieg der Ständemacht und massive Auswanderung vor allem nach Süddeutschland.
Der Kärntner Besitz des Erzbistums Bamberg wurde 1649 voll der landesfürstlichen Hoheit unterworfen.
Waren es nun religiöse, politsche oder wirtschaftliche Gründe, Abenteuerlust oder Auswirkungen des „Dreißigjährigen Krieges ( 1618 – 1648), die „CASPAR SCHWAMBACH“ von DER GLAN in Kärnten (Österreich) an DEN GLAN in das deutsche Hunsrück-Nahe Gebiet und somit zum Schönborner Hof bei DEIMBERG ziehen ließen, es ist (vorerst) nicht nachvollziehbar.
Tatsache ist, dass er irgendwann in den Jahren um 1660 dort auftauchte, heiratete und drei Söhne bekam. Es gibt weder eine Geburtsurkunde, noch eine Heiratsurkunde, dafür aber Urkunden der Söhne.
Lassen wir also „unsere Geschichte“ Mitte 1600 im Hunsrück-Nahe Gebiet und mit den ersten amtlichen Urkunden beginnen. Also mit Caspar Schwambach, der nach meinen Recherchen der weltweite Stammvater ALLER Schwambach’s sein dürfte.
| Code: 0342 | Erfassungs-Datum: 1999 | Akt.-Land: D |
| Name: | SCHWAMBACH, Caspar | |||||||||||||
| Letzte Adresse: | ||||||||||||||
| Beruf | ||||||||||||||
| Geburt | 1660 | |||||||||||||
| Urkunde | ||||||||||||||
| Getauft | ||||||||||||||
| Urkunde | ||||||||||||||
| Kirche | ||||||||||||||
| Urkunde | ||||||||||||||
| Tod | ||||||||||||||
| Urkunde | Grab | |||||||||||||
| Eltern | ||||||||||||||
| Heirat | ||||||||||||||
| Urkunde | ||||||||||||||
| Partner | 0343 | Catharina << ?? | ||||||||||||
| Geburt | ||||||||||||||
| Tod | ||||||||||||||
| Eltern | ||||||||||||||
| Kinder | 3 | |||||||||||||
| 01 | 0029 | Johannes | * 1683 | + 1739 | ||||||||||
| 02 | 0360 | Johannes Peter | * 1699 | |||||||||||
| 03 | 0361 | Johannes Michael | * 1701 | |||||||||||
Und hiermit beginnt so auch meine Familiengeschichte SCHWAMBACH
| Caspar * ??.??.1660 ♥♥ Catharina ?? 3 Kinder: Johannes (*1683) / Johannes Peter (* 1699) / Johannes Michel * 1701) | |
| ▼ | |
| Johannes (*1683) ♥♥ Anna Maria ?? 4 Kinder: Johann Caspar (* 1725) / Georg (* ?) / Wilhelm (* 1720) / Anna Maria (* ?) | |
| ▼ | |
| Johann Caspar (* 1725) ♥♥ Maria Catharina Munsch (Mensch) (10 Kinder) davon Philipp (* 1752) | |
| ▼ | |
| Philipp (* 1752) ♥♥ Maria Barbara Schneider ( 10 Kinder) | |
| ▼ | |
| Johann Philipp (* 03.04.1795) ♥♥ Maria Elisabeth JUNG (5 Kinder) | |
| Philipp (20.03.1817) (als Musikant verschollen in Frankreich) ♥♥ Elisabeth Anna SCHMIDT (5 Kinder) | |
| Daniel (* 29.03.1845) ♥♥ Luise Magdalene SCHNEIDER (6 Kinder) | |
| Peter (* 30.10.1872) ♥♥ Sophie HEINTZ ( 6 Kinder) | |
| Karl (* 04.01.1909) ♥♥ Alma SCHNEIDER (2 Kinder) | |
| Erhard (*12.06.1937) ♥♥ Danielle COUDRAY (3 Kinder) —————- Karin Kerstin (>>>HOFFMANN) (14.05.1974? Anke Beatrice (13.08.1977) Erik (18.09.1979) | |
| Karin Kerstin (>>>HOFFMANN) ♥♥ Frank HOFFMANN (4 Kinder) —————– Philip (14.09.1997) Cailin (28.12.1998) David (12.12.2007) Mathis (17.09.2010) | |
Lebe wohl Deutschland
Allein in den beiden deutschen Auswandererhäfen Bremerhaven ( mehr als sieben Millionen) und Hamburg (mehr als fünf Millionen) bestiegen zwischen 1830 und 1974 mehr als 12 Millionen Menschen ein Auswandererschiff. Nicht mitgerechnet die Hunderttausende, die in Antwerpen, Le Havre oder anderswo den Kontinent verließen.
Migrationsforscher gehen davon aus, dass die Zahl der Menschen zwischen 50 und 60 Millionen liegt, die Europa zwischen 1815 und 1940 den Rücken kehrten, um in den USA, Kanada, Argentinien, Brasilien, Australien, Südafrika, Neuseeland oder einem anderen Land dauerhaft zu leben.
Die Hauptgründe dieser Landflucht waren hauptsächlich Dürrejahre, Hungersnöte, politische Krisenzeiten, Kriege oder auch religiöse Verfolgungen und Unterdrückungen. Übrig blieben zum Teil völlig verwaiste Dörfer und Siedlungen. Die meisten der Auswanderer wählten die Seeweg nach Nord- und Südamerika und nach Australien, viele auch die Fahrt auf der Donau in Richtung Ungarn und Schwarzes Meer. Durch den Verkauf von Hab und Gut bezahlten sie die Schiffspassagen, die manchmal unter sehr großen Strapazen viele Wochen, ja Monate dauerte (damalige Zeitzeugen berichten von Fahrten zwischen drei und sieben Monaten), bis sie irgendwo in „der neuen Heimat“ an Land gingen, in eine ungewisse Zukunft.
Was sich auf diesen langen Reisen an Bord der manchmal segelnden Nussschalen mit bis zu 600 Passagieren abspielte, kann nur erahnt werden. Nicht jedes Schiff und nicht Jeder kam an; Andere, die bei der Abreise noch ohne Papiere waren, wurden Neubürger.
Vollschiff „BREMEN“ (1843–1850)
Das Vollschiff „BREMEN“ wurde als Walfänger auf der Bremerhavener Rickmers Werft gebaut und 1843 an die Südseefischerei-Compagnie in Bremen abgeliefert. Der Walfänger fuhr jedoch keine Gewinne ein und wurde ab 1847 als Passagier- und Frachtschiff eingesetzt und diente somit auch dem Auswanderertransport.
Für den Auswanderertransport baute man im Laderaum ein 1,70 Meter hohes Zwischendeck ein. Bis zu fünf Auswanderer waren in jeweils zwei Holzkojen übereinander untergebracht.
| Technische Daten | |
| Bauwerft: | R. C. Rickmers Werft, Bremerhaven |
| Baujahr: | 1843 |
| Verwendungszweck: | Südsee-Walfang, später Fracht- und Passagiertransport |
| Takelung/Typ: | Vollschiff |
| Baumaterial: | Holz, gekupfertes Unterwasserschiff |
| Länge: | 62,51 Meter |
| Breite: | 9,26 Meter |
| Tragfähigkeit: | 350 Roggenlast, 850 Tonnen |
| Verbleib: | Um 1850 nach Antwerpen verkauft. |
Teilabschrift eines Beitrags zur 150. Jahrfeier von „Dois Irmáos“ (Baumschneis) in Südbrasilien (von Dr. Carlos H. Hunsche)
Eine Ozeanüberquerung, die zwei Jahre dauerte…
Vor anderthalb Jahrhunderten, Tag des Heiligen Michael, trafen etwa zwanzig deutsche Familien in einer kurz vorher aufgemachten Urwaldschneise ein, die nach Süden von zwei malerischen Zwillingsbergen abgeriegelt war und daher ihren Namen „Dois Irmáos“ (Zwei Brüder) führte. Dichter Urwald riesiger Pinien bedeckte damals die Gegend am Fuße der Serra do Mar, etwa 20 km nördlich von Sao Leopoldo, wo vier Jahre vorher, am 25. Juli 1824, die ersten deutschen Einwanderer in Südbrasilien angekommen waren.
Die erwähnten zwanzig Familien, die am 29. September 1829 in Dois Irmáos eintrafen, hatten zusammen mit noch etwa 60 Familien eine bewegte Ozeanüberquerung hinter sich, die nicht weniger als zwei Jahre, von 1827 bis 1829 gedauert hat, – wohl die längste Zeit, die deutsche Auswanderer unterwegs waren, um aus Deutschland in ihre neue brasilianische Heimat zu gelangen.
In Bremen (nicht in Hamburg, wie es allgemein heißt) war ihr Schiff, die „Cäcilia“, im Jahre 1827 vermutlich im europäischen Sommer mit etwa 300 Auswanderern ausgelaufen. Im Ärmelkanal wurde das Segelschiff von einem derartigen Sturm erfasst, daß der Kapitän das Schiff verloren glaubte. Zusammen mit der Besatzung brachte er sich auf dem einzigen Rettungsboot in Sicherheit und überließ die Passagiere ihrem Schicksal. Bedenklich neigte sich das Schiff zur Seite und die Schiffbrüchigen sahen den sicheren Tod vor Augen. Da machte einer der Auswanderer (Peter Schmitz) den Vorschlag, die Masten zu kappen. Als gute Zimmerleute brachten Schmitz und seine Gehilfen die Masten bald zu Fall. Augenblicklich richtete sich das Schiff wieder auf, war aber jetzt ein manövrierunfähiges Wrack ohne Mast und Segel. Auf diesem Wrack trieben die Schiffsbrüchigen noch zwei bis drei Wochen auf hoher See, bis ein englisches Schiff sie entdeckte und nach dem nächsten englischen Hafen, Plymouth, brachte. Hier verblieben die Schiffs brüchigen gegen zwei Jahre und machten sich schon mit dem Gedanken vertraut, in England zu bleiben, das damals noch mit dem Königreich Hannover in Personalunion verbunden war.
Eines Tages – so erzählt die Familientradition – als die Frauen der Auswanderer am Meeresstrand mit Waschen beschäftigt waren, entdeckten sie den geflohenen Kapitän der „Cäcilia“. Unter Führung der handfesten Frau Bohnenberger schlugen sie mit ihrer Wäsche auf den treulosen Kapitän ein und verpaßten ihm zur großen Belustigung der zuschauenden Engländer eine ordentliche Tracht Prügel.
Um diese Zeit, so erzählten um die Jahrhundertwende noch die älteren Einwohner des Ortes, sei eine österreichische Prinzessin nach Plymouth gekommen und habe den Schiffbrüchigen ein neues Schiff für die Weiterreise nach Brasilien besorgt. Auf diesem Schiff seien dann die Auswanderer am 29. September 1929, dem tag des Heiligen Michael, in Brasilien angekommen.
Inzwischen konnte aufgrund neuer Quellenstudien festgestellt werden. Daß die Prinzessin, die den Schiffsbrüchigen die Weiterfahrt nach Brasilien ermöglichte, nicht (die erste brasilianische Kaiserin Leopoldine) aus Österreich stammte, sondern aus Bayern. Es handelte sich bei dieser Prinzessin um die zweite Gemahlin „Dom Pedros I.“, um die schöne Amalalia von Leuchtenberg, eine Enkelin der Josephine Beauharnais (Napoleons erster Frau). Die damals erst siebzehn jährige Prizessin wurde zu jener Zeit mit großem Pomp im Auftrag ihres zukünftigen Gemahls in Plymouth abgeholt, zusammen mit Maria da Gloria, Pedros älteste Tochter(die bereits 20 Jahre zählte) und hat es bei der Gelegenheit wohl erreicht, daß die unglücklichen Schiffsbrüchigen ihre Reise nach Brasilien fortsetzen konnten.
Es konnte auch festgestellt werden, daß die Schiffsbrüchigen nicht erst am 29. September 1829 in Rio de Janeiro eingetroffen sind , sondern bereits im Februar oder März und daß sie die weiterreise von Rio de Janeiro nach Porto Alegre auf dem brasilianischen Küstenschiff „Florida“ zurücklegten, wo sieeinen Monat später, gegen April 1829, angekommen sind. Das Datum des 29. September bezieht sich also eindeutig auf die Ankunft eines Teiles dieser Schiffsbrüchigen in „Dois Irmáos“, wo noch heute zur Erinnerung der Ankunft jährlich die „Michelskerb“ festlich gefeiert wird….
Dois Irmãos ist eine Stadt im südlichsten brasilianischen Bundesstaat Rio Grande do Sul Die Stadt hat rund 25.000 Einwohner. Sie liegt im Norden des Ballungsraums von 55 Kilometer entfernten Porto Alegre und am hügeligen Südrand der Serra Gaúcha.
Dois Irmãos grenzt (beginnend im Norden im Uhrzeigersinn) an Morro Reuter, Sapiranga, Campo Bom, Novo Hamburgo und Ivoti..
Das Klima ist subtropisch mit einer mittleren Jahrestemperatur von 20 °C. Am regenreichsten ist der Juli mit etwa 157 mm/Jahr, am regenärmsten der April mit 97 mm/Jahr.
Die Besiedlung begann 1825 mit der Ankunft von deutschen Siedlern aus dem Hunsrück. 249 Grundstücke an der „Baumschneis“ wurden 1829 zum großen Teil an Siedler gegeben, die Bremen 1827 verlassen hatten, Schiffbruch erlitten und erst zwei Jahre später von England aus weiterreisen konnten. Deutsche sind auch heute noch die dominierende Einwohnergruppe. Im „Casa Kieling“, einem der letzten erhaltenen Fachwerkhäuser aus der Zeit der Kolonie, ist das städtische Museum untergebracht. In der Hauptstraße liegen auch die drei alten Kirchen. Seit 1830 wird die „Michelskerb“ bzw. „Kerb de São Miguel“ gefeiert.
Neben kleinräumiger landwirtschaftlicher Produktion werden Schuhe und Möbel produziert. Ein wachsender Wirtschaftszweig ist der Tourismus. Deutsches Essen und die Natur (Flüsse, Wasserfälle bis 60 Meter Höhe) sind die Attraktionen. Viele „Café Colonial“ säumen die Straßen und bieten nachmittags die gleichnamige brasilianische Variante eines kalten deutschen Abendessens und auch „Kuka“ (Kuchen). Zur touristischen Vermarktung wurden die „Rota Colonial“ und die „Rota Romântica“ geschaffen, an denen Dois Irmãos liegt.
NOVIDADE II (tradução com o uso do GOOGLE)
A querida família
Placa da cidade de SCHWAMBACH (perto de Glanegg, na Caríntia – Áustria)
QUEM sou eu? DE ONDE venho? ONDE estão as raízes às quais devo minha existência e minha identidade? QUEM foram meus ancestrais? QUEM está relacionado a QUEM e COMO?
Essas perguntas, e minha curiosidade inata, me levaram a rastrear os traços dos meus ancestrais.
Foi e ainda é uma tarefa emocionante, mas nada fácil.
Quanto mais as raízes da árvore genealógica se ramificam e se perdem nas brumas da história, mais difícil se torna examinar e reconciliar as linhas divergentes da árvore genealógica.
Faça um teste:
Até onde sua memória alcança?
A geração dos meus pais ainda está presente; você sabe suas datas de nascimento, onde cresceram, quais empregos tiveram e “quando se casaram”.
(Sim? Você ainda sabe disso também?)
Você ainda sabe os nomes dos seus avós e, na melhor das hipóteses, alguns detalhes biográficos deles.
Mas e os seus bisavós?
É aqui que a trilha desaparece.
Até esta geração, no máximo, a história das nossas origens deve ser sistematicamente pesquisada, esclarecida e protegida.
Será difícil!
E quanto mais você recua no tempo, mais difícil se torna.
Mas acredite: A busca pelo tempo perdido, a jornada ao passado, irá cativá-lo.
E sem mencionar os destinos que você descobrirá, os quais você experimentará com um atraso temporal.
Estudei as pessoas que levam o sobrenome S C H W A M B A C H.
Posso traçar minha própria linhagem até por volta de 1660.
Por volta dessa época, C a s p a r S c h a m b a c h surgiu no distrito de Donnersberg, no Palatinado, trabalhou como trabalhador rural no “Schönborner Hof”, perto da comunidade de Deimberg, construiu uma casa em Deimberg, casou-se com C a t h a r i n a e teve três filhos com ela: Johannes (* 1683), Johannes Peter (* 1699) e Johann Michel (* 1701).
Sim, e assim começa a MINHA – NOSSA – história SCHWAMBACH.
Foram as dificuldades da época ou um impulso inato?: Muitos dos meus ancestrais – e me considero um deles atualmente – não podem ser considerados necessariamente estabelecidos.
Muitos deles (e repito: eu também) nasceram com a inclinação e o desejo de “viajar”. E, se bem me lembro: “A maçã não cai longe da árvore”, essa composição genética também foi transmitida aos meus filhos.
TODOS nós sofremos de uma doença incurável chamada “desejo de viajar”.
O SOBRENOME SCHWAMBACH—- HISTÓRIA DOS SOBRENOMESs
Sobrenomes ou apelidos têm sido adicionados ao primeiro nome (nome próprio) nos países de língua alemã desde o século XI.
Inicialmente, eram dados apenas a indivíduos, mas ainda não eram herdados pelas gerações subsequentes.
No século XV, eles se espalharam das grandes cidades, passando por pequenas cidades, até vilas e povoados, mas inicialmente tinham significado secundário, enquanto o primeiro nome permaneceu o nome real.
A disseminação só se completou nos séculos XVII/XVIII.
Por definição, um sobrenome complementa o primeiro nome para melhor distinguir as pessoas. A combinação do primeiro nome e do sobrenome torna o nome como um todo mais individual e único. Em termos sociológicos e históricos, o sobrenome expressa a filiação de uma pessoa a uma comunidade familiar. O nome de nascimento expressa a filiação à família parental.
ORIGEM DOS SOBRENOMES
Os sobrenomes são frequentemente derivados de:
• Títulos ocupacionais e oficiais
• Do primeiro nome do pai ou da mãe
• De características
• Do local de origem, do país de origem (origem geográfica) ou do local de residência (geralmente designações de localização)
• De outras culturas
ORIGEM E RESIDÊNCIA
Sobrenomes de origem indicam o local de onde a pessoa ou família veio originalmente ou onde viveu por um longo período. Esses sobrenomes se originaram em uma época de emigração significativa, com a população rural se mudando principalmente em busca de trabalho.
MIGRAÇÃO
Por meio da imigração, influências culturais e fatores semelhantes, os sobrenomes também podem se espalhar para regiões e áreas linguísticas distantes do local de origem do nome.
No caso do nome SCHWAMBACH, a origem remonta ao local de origem.
• E não, como alguns pesquisadores de nomes, etc., de Schwan (riacho dos cisnes) ou Schwammbach (fazendeiro de esponjas à beira do riacho)… etc.
• Os heráldicos que encomendaram brasões com esses emblemas provavelmente só ganharam muito dinheiro.
Um pouco de contexto
Na minha pesquisa para aprender mais sobre o “sobrenome Schwambach”, a origem do nome, seu país de origem e seu local de origem, “Die Glan” e “Der Glan” desempenharam um papel importante.
Outros cursos de água com este nome são femininos em termos gramaticais, e este rio apenas ocasionalmente: em um livro de 1719, ele é chamado de “die Glan”.
O nome “Glan” vem da língua celta e significa “brilhante, claro, brilhante, fluindo”; além disso, “Glanos” era o nome de um deus celta da água.
O “Die Glan” nasce no Ossiacher Tauern, uma cordilheira arborizada na Caríntia (Áustria), entre o Lago Ossiach, a noroeste, e o Lago Wörthersee, a sudeste. Após uma extensão de 64,3 km, deságua no Gurk (>> Drau >> Danúbio >> Mar Negro).
O “Die Glan” nasce em Höchen (no Sarre), mas corre 68 km pelo noroeste do Palatinado, tornando-se o rio mais longo da região. O curso do Glan, portanto, situa-se na região de Hunsrück-Nahe. Após 90 km, deságua no Nahe, perto de Odernheim (Renânia-Palatinado).
O Glan nasce no Höcherberg, no distrito de Höchen, na cidade de Bexbach, no Sarre-Palatinado. Após apenas dois quilômetros, deixa o Sarre para entrar na Renânia-Palatinado, perto de Waldmohr. No Palatinado, flui através de Bruchmühlbach-Miesau e faz uma curva dupla característica perto de Gries, entrando nas Terras Altas do Palatinado Norte, que atravessa de sul para norte. Passa por Nanzdietschweiler, Glan-Münchweiler, Altenglan e Ulmet. Lá, o Glan muda de curso para nordeste, fluindo através de Offenbach-Hundheim e Lauterecken, onde o Lauter (“Waldlauter”), vindo do sul, se junta a ele pela direita. Após entrar na região de Hunsrück-Nahe, o Glan flui pela pequena cidade de Meisenhaim antes de desaguar no Nahe, um afluente esquerdo do Reno, perto de Odernheim.
Ponte sobre o Glan em Meisenheim
Áustria – Caríntia – “O Glan”
Onde tudo começou.
Segundo descobertas científicas, esta área foi ocupada por pastores nômades entre 10.000 e 5.000 anos a.C., durante o período pós-glacial, à medida que o clima melhorava. Isso foi seguido pelo período Neolítico (aproximadamente 5.000 a 3.000 a.C.).
“Ötzi com o Machado de Cobre” também data desse período.
* Seguiu-se um período de grande mudança cultural: ao lado de caçadores, pescadores, coletores e pastores nômades, surgiram, pela primeira vez, agricultores sedentários, uma espécie de cultura de aldeia, com um conceito de propriedade e família.
Este período foi seguido pela Idade do Ferro Inicial, ou cultura Celta-Latênica, e simultaneamente pela “grande migração celta” no século IV a.C. Eles foram seguidos pelos gauleses, tribos saqueadoras da Grécia, e até mesmo pelos gálatas da Ásia Menor.
3-4- fim
Na Caríntia, a cultura celta se fundiu com a cultura ilíria de Hallstatt, que persistiu por mais tempo em áreas remotas. Eles mineravam e produziam suas armas típicas: grades, tesouras, foices, tenazes, brocas, o arado com rodas e a relha. Foram os inventores da roda de oleiro, inicialmente cunhavam dinheiro de ferro como os espartanos e são reconhecíveis em ilustrações por seus trajes tradicionais.
* Trecho das observações do Dr. Richard Gössinger (Da Idade da Pedra ao Gau Croata – Crônica de Glanegg).
Descobertas de machados neolíticos indicam o antigo povoamento desta terra cultivada.
Por volta de 1000 d.C., assentamentos e vilas também são documentados.
Entre eles, a vila de SCHWAMBACH (próxima ao município de GLANEGG) no século XII. Originalmente, chamava-se Sweinpach (sweinen = encolher –– = riacho que seca temporariamente). Após a germanização, passou a se chamar SCHWAMBACH – e assim permanece até hoje.
Quando os sobrenomes foram introduzidos, os primeiros colonos também receberam o nome “SCHWAMBACH”!
Trecho de “História da Caríntia” (Wikipedia)
As raízes da história da Caríntia remontam ao período Paleolítico. Na antiguidade, o território da atual província federal austríaca da Caríntia fazia parte do Reino Celta da Nórica, o primeiro estado nessas regiões, que mais tarde se tornou parte da província romana do Regnum Noricum. Depois que os eslavos expulsaram os romanos por volta de 600 d.C. e formaram seu próprio estado da Carantânia, as influências bávaras e francas gradualmente ganharam terreno na Caríntia. De 743 a 907, reis e imperadores francos governaram a região, após o que a Caríntia tornou-se parte do Ducado da Baviera. Em 976, iniciou-se um período de independência para o Ducado da Caríntia, que durou até 1335; esse período testemunhou a fundação de numerosos mosteiros e a construção de castelos e fortificações. A Caríntia foi posteriormente governada pelos Habsburgos e unida à Áustria. A Estíria e a Carníola também se uniram.
No período subsequente, até o século XVIII, o destino da Caríntia foi inicialmente moldado pelas Guerras Turcas, pelas revoltas camponesas e pelos efeitos da Reforma e da Contrarreforma.
Reforma e Contrarreforma
Durante o século XVI, o protestantismo experimentou uma forte ascensão. A partir de meados da década de 1520, Villach tornou-se o centro do movimento na Caríntia. Embora a Paz de Augsburgo, em 1555, tenha reconhecido os protestantes, foi somente após o “Brucker Libell” de 1578, no qual a nobreza, leal à Confissão de Augsburgo, renunciou ao Calvinismo, que a liberdade religiosa foi concedida na Áustria Interior (Estíria, Caríntia e Carníola) pelo Arquiduque Carlos II, sob pressão da nobreza. Isso não apenas resultou na tolerância ao protestantismo, mas também na quase totalidade da Caríntia sendo protestante até o final do século XVI. Até hoje, a região, juntamente com Burgenland, permanece um reduto do protestantismo na Áustria, que conseguiu se manter predominantemente em vales remotos.
O Arquiduque Fernando III, posteriormente Imperador Fernando II, iniciou a principesca Contrarreforma entre a burguesia e o campesinato por volta de 1600. A Comissão da Reforma, liderada pelo Bispo Martin Brenner de Seckau, movimentou-se por todo o país, forçando conversões. Em 1628, a liberdade religiosa da nobreza também foi abolida. Os efeitos da Contrarreforma foram o declínio econômico, o colapso da mineração de metais preciosos, o declínio do poder das propriedades rurais e a emigração em massa, especialmente para o sul da Alemanha.
As possessões da Caríntia do Arcebispado de Bamberg foram totalmente submetidas à soberania principesca em 1649.
Se foram razões religiosas, políticas ou econômicas, a sede de aventura ou os efeitos da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) que levaram “CASPAR SCHWAMBACH” a se mudar de DER GLAN, na Caríntia (Áustria), para DER GLAN, na região alemã de Hunsrück-Nahe, e, portanto, para o Schönborner Hof, perto de DEIMBERG, é (por enquanto) incompreensível.
O fato é que ele apareceu lá por volta de 1660, casou-se e teve três filhos. Não há certidão de nascimento nem de casamento, mas há certidões dos filhos.
Então, vamos começar “nossa história” em meados do século XVII, na região de Hunsrück-Nahe, com os primeiros documentos oficiais. Ou seja, com Caspar Schwambach, que, segundo minha pesquisa, é provavelmente o progenitor mundial de TODOS os Schwambachs.
Nome: SCHWAMBACH, Caspar
Último endereço:
Profissão
Nascimento 1660
Certidão
Batismo
Certidão
Igreja
Certidão
Óbito
Certidão de sepultamento
Pais
Casamento
Certidão
Companheiro(a) 0343 Catharina << ??
Nascimento
Óbito
Pais
Filhos 3
01 0029 Johannes * 1683 + 1739
02 0360 Johannes Peter * 1699
03 0361 Johannes Michael * 1701
E é aqui que começa a história da minha família SCHWAMBACH
Caspar * ??.??.1660 ♥♥ Catharina ?? 3 filhos: Johannes (*1683) / Johannes Peter (*1699) / Johannes Michel *1701)
▼
Johannes (*1683) ♥♥ Anna Maria ?? 4 filhos: Johann Caspar (* 1725) / Georg (*?) / Wilhelm (* 1720) / Anna Maria (*?)
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Johann Caspar (* 1725) ♥♥ Maria Catharina Munsch (humana) (10 filhos) dos quais Philipp (* 1752)
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Philipp (* 1752) ♥♥ Maria Barbara Schneider (10 filhos)
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Johann Philipp (* 3 de abril de 1795) ♥♥ Maria Elisabeth JUNG (5 filhos)
Philipp (20 de março de 1817) (desaparecido como músico na França) ♥♥ Elisabeth Anna SCHMIDT (5 filhos)
Daniel (* 29 de março de 1845) ♥♥ Luísa Madalena SCHNEIDER (6 filhos)
Peter (* 30 de outubro de 1872) ♥♥ Sophie HEINTZ (6 filhos)
Karl (* 4 de janeiro de 1909) ♥♥ Alma SCHNEIDER (2 filhos)
Erhard (* 12 de junho de 1937) ♥♥ Danielle COUDRAY (3 filhos) —————- Karin Kerstin (>>>HOFFMANN) (14 de maio de 1974? Anke Beatrice (13 de agosto de 1977) Erik (18 de setembro de 1979)
Karin Kerstin (>>> HOFFMANN) ♥♥ Frank HOFFMANN (4 filhos) —————– Philip (14 de setembro de 1997) Cailin (28 de dezembro de 1998) David (12 de dezembro de 2007) Mathis (17 de setembro de 2010)
Adeus, Alemanha
Só nos dois portos de emigração alemães, Bremerhaven (mais de sete milhões) e Hamburgo (mais de cinco milhões), mais de 12 milhões de pessoas embarcaram em navios de emigrantes entre 1830 e 1974. Isso não inclui as centenas de milhares que deixaram o continente em Antuérpia, Le Havre ou outros lugares.
Pesquisadores de migração estimam que o número de pessoas que deram as costas à Europa entre 1815 e 1940 para se estabelecer definitivamente nos EUA, Canadá, Argentina, Brasil, Austrália, África do Sul, Nova Zelândia ou outro país esteja entre 50 e 60 milhões.
As principais razões para esse êxodo rural foram anos de seca, fome, crises políticas, guerras ou mesmo perseguição e opressão religiosa. O que restou foram, em alguns casos, vilas e assentamentos completamente desertos. A maioria dos emigrantes escolheu a rota marítima para o Norte e o Sul. América e Austrália, e muitos também viajaram de navio, ao longo do Danúbio em direção à Hungria e ao Mar Negro. Vendendo seus pertences, pagavam as passagens de navio, que às vezes levavam semanas, até meses, sob grande pressão (testemunhas contemporâneas relatam viagens que duravam entre três e sete meses), até desembarcarem em algum lugar de sua “nova pátria”, rumo a um futuro incerto.
O que acontecia nessas longas viagens a bordo dos cascos de noz, às vezes navegando, com até 600 passageiros, só podemos imaginar. Nem todos os navios e nem todos chegavam; outros, que ainda estavam indocumentados no momento da partida, tornaram-se novos cidadãos.
Navio de vela “BREMEN” (1843–1850)
O navio de vela “BREMEN” foi construído como baleeiro no estaleiro Rickmers em Bremerhaven e entregue à Südseefischerei-Compagnie (Companhia de Pesca do Mar do Sul) em Bremen em 1843. No entanto, o baleeiro não gerou lucros e, a partir de 1847, passou a ser utilizado como navio de passageiros e carga, transportando também emigrantes.
Para o transporte de emigrantes, foi construído um convés intermediário de 1,70 metro de altura no porão de carga. Até cinco emigrantes eram acomodados em dois beliches de madeira, um sobre o outro.
Dados Técnicos
Estaleiro: R. C. Rickmers Werft, Bremerhaven
Ano de Construção: 1843
Finalidade: Caça às baleias no Mar do Sul, posteriormente transporte de carga e passageiros
Aparelhamento/Tipo: Navio de mastro completo
Material de Construção: Madeira, casco subaquático revestido de cobre
Comprimento: 62,51 metros
Largura: 9,26 metros
Capacidade de Carga: 350 toneladas de centeio, 850 toneladas
Data de Conclusão: Vendido para Antuérpia por volta de 1850
Transcrição parcial de um artigo sobre o 150º aniversário da “Dois Irmãos” (Desmatamento) no sul do Brasil (pelo Dr. Carlos H. Hunsche)
Uma travessia oceânica que durou dois anos…
Há um século e meio, no dia de São Miguel, cerca de vinte famílias alemãs chegaram a uma clareira recém-aberta na selva, isolada ao sul por duas pitorescas montanhas gêmeas, daí o seu nome “Dois Irmãos”. Naquela época, uma densa floresta de pinheiros gigantes cobria a área ao pé da Serra do Mar, cerca de 20 km ao norte de São Leopoldo, onde os primeiros imigrantes alemães no sul do Brasil haviam chegado quatro anos antes, em 25 de julho de 1824.
As vinte famílias mencionadas, que chegaram a Dois Irmãos em 29 de setembro de 1829, juntamente com aproximadamente outras 60 famílias, haviam completado uma travessia oceânica movimentada que durou nada menos que dois anos, de 1827 a 1829 – sem dúvida o período mais longo que emigrantes alemães percorreram para chegar à sua nova pátria brasileira vindos da Alemanha.
Seu navio, o “Cäcilia”, zarpou em 1827, presumivelmente durante o verão europeu, com aproximadamente 300 emigrantes. No Canal da Mancha, o veleiro foi pego por uma tempestade tão forte que o capitão acreditou que o navio estava perdido. Ele e a tripulação levaram o único bote salva-vidas para um lugar seguro, abandonando os passageiros à própria sorte. O navio inclinou-se precariamente para um lado, e os náufragos enfrentaram a morte certa. Então, um dos emigrantes (Peter Schmitz) sugeriu cortar os mastros. Como carpinteiros habilidosos, Schmitz e seus assistentes logo os baixaram. O navio se endireitou imediatamente, mas agora era um naufrágio incontrolável, sem mastro nem vela. Os náufragos ficaram à deriva nesses destroços por duas a três semanas no mar, até que um navio inglês os descobriu e os levou ao porto inglês mais próximo, Plymouth. Os náufragos permaneceram lá por cerca de dois anos e já cogitavam ficar na Inglaterra, que naquela época ainda estava unida ao Reino de Hanover.
Um dia – conta a tradição familiar – enquanto as esposas dos emigrantes se lavavam na praia, encontraram o capitão fugitivo do “Cäcilia”. Liderados pela valentona Sra. Bohnenberger, espancaram o traiçoeiro capitão com suas roupas e lhe deram uma boa surra, para a diversão dos espectadores.
Por volta dessa época, segundo os moradores mais antigos da cidade, na virada do século, uma princesa austríaca chegou a Plymouth e providenciou um novo navio para os náufragos continuarem sua jornada rumo ao Brasil. Os emigrantes chegaram ao Brasil nesse navio em 29 de setembro de 1929, dia de São Miguel.
Novas fontes de pesquisa confirmaram que a princesa que permitiu que os náufragos continuassem sua jornada rumo ao Brasil não era austríaca (a primeira imperatriz brasileira, Leopoldina), mas sim da Baviera. Essa princesa era a segunda esposa de “Dom Pedro I”, a bela Amalália von Leuchtenberg, neta de Josefina Beauharnais (a primeira esposa de Napoleão). A princesa, então com apenas dezessete anos, foi resgatada com grande pompa em Plymouth em nome de seu futuro marido, juntamente com Maria da Glória, a filha mais velha de Pedro (que já tinha 20 anos), e nessa ocasião ela provavelmente conseguiu garantir que os infelizes náufragos pudessem continuar sua jornada rumo ao Brasil.
9-10 fiM
11 inicio
Também foi estabelecido que os náufragos não chegaram ao Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1829, mas sim em fevereiro ou março, e que continuaram sua viagem do Rio de Janeiro para Porto Alegre no navio costeiro brasileiro “Florida”, onde chegaram um mês depois, por volta de abril de 1829. A data de 29 de setembro, portanto, refere-se claramente à chegada de alguns desses náufragos a “Dois Irmãos”, onde a “Michelskerb” (Feira de São Miguel) ainda é celebrada anualmente para comemorar sua chegada…
Dois Irmãos é uma cidade no estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil. A cidade tem uma população de cerca de 25.000 habitantes. Está localizada ao norte da região metropolitana de Porto Alegre, a 55 quilômetros de distância, e na borda sul montanhosa da Serra Gaúcha.
Dois Irmãos é uma cidade no estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil. A cidade tem uma população de cerca de 25.000 habitantes. Está localizada ao norte da região metropolitana de Porto Alegre, a 55 quilômetros de distância, e na borda sul montanhosa da Serra Gaúcha.
Dois Irmãos faz divisa (no sentido horário a partir do norte) com Morro Reuter, Sapiranga, Campo Bom, Novo Hamburgo e Ivoti.
O clima é subtropical, com temperatura média anual de 20°C. Julho é o mês mais chuvoso, com aproximadamente 157 mm por ano, e abril, o mais seco, com 97 mm por ano.
O povoamento teve início em 1825 com a chegada de colonos alemães da região de Hunsrück. Em 1829, 249 lotes de terra ao longo do “Baumschneis” (corte de árvores) foram doados, em grande parte a colonos que haviam deixado Bremen em 1827, sofrido naufrágio e só puderam continuar sua jornada da Inglaterra dois anos depois. Os alemães ainda são o grupo populacional dominante atualmente. A “Casa Kieling”, uma das últimas casas em enxaimel remanescentes da era colonial, abriga o museu municipal. As três igrejas antigas também estão localizadas na rua principal. O “Michelskerb” ou “Curva de São Miguel” é celebrado desde 1830.
Além da produção agrícola em pequena escala, também são produzidos calçados e móveis. O turismo é um setor econômico em crescimento. A culinária alemã e a natureza (rios, cachoeiras de até 60 metros de altura) são as atrações. Muitos “Cafés Coloniais” ladeiam as ruas e oferecem a versão brasileira de um jantar frio alemão de mesmo nome à tarde, além de “Kuka” (bolo). A “Rota Colonial” e a “Rota Romântica”, onde Dois Irmãos está localizada, foram criadas para o marketing turístico.
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